Muito, muito além !!!

A vida de um azarado !

Puteiro na João Pessoa (Capitulo 1)

Eu estava bebado.
Nunca entedi esta expressão, até porque não sabia que ganbás bebiam
mas eu estava bebado como um gambá
e não era só eu não, estavamos todos bebados.
Na casa do Fred estavam eu, o Tulhão, o Rafael, o Lucas, e o João Paulo.
Ahh e o Fred é claro, afinal, ele tinha passado no vertibular pra medicina.
Não importa o quanto já tinhamos bebido, queriamos beber mais.
Eu particularmente ja não aguentava mais, a única coisa que me deixava conciente era a prima do Fred que desfilava pelos corredores da casa com uma sainha que enlouquecia a galera toda.
Ela vinha, ela ia, e atraía os olhares interessados de toda a galera.
Passava chamando a atenção e deixando o perfume no ár como um rastro de salvação no meio daquela fumaça de maconha infernal.
A casa do Fred é uma daquelas casas que dá para ficar perdido dentro se não tiver um GPS, é gigante, cheia de coisas diferentes.
O cara é barão, não bebe, não fuma, mas sabe como dar uma festa. E também, alí já tinha maconheiro demais pra uma festa só.
Colocamos o apelido do Fred de calvo na época do colegial e pegou, a galera só chamava ele assim, por causa das entradas falhas nos cabelos dele.
Calvo era sem dúvida o mais rico da galera, seu pai era cirugião plastico, e dizem algumas lendas que o pai do Calvo até fez cirurgias plasticas no Che Guevara na época que ele passou pelo Brasil fugindo da ditadura e perseguido pelo governo cubano.
Bom, isto tudo não importa, o que importa é que o filho da puta é rico, e deu a maior festa quando o filho passou no vestibular pra medicina, fui convidado, legitimamente, sem ser penetra nem nada, e ninguem aproveitou mais do que eu.
Primeiro que enchi a cara, segundo que a prima do Calvo me deu a maior moral e até me dei bem, e depois foi que pude proporcionar a um grande amigo a melhor noite da sua vida.
Quando me levantei do sofá onde estava sentado, embriagado pelo perfume da prima do Calvo que acabara de passar pelo corredor me olhando de maneira muito sugestiva pude perceber que estava realmente bebado.
A festa toda deu uma girada ao redor da minha cabeça, apoiei no canto da estante e firmei o corpo
Como não sou bobo nem nada, fui atras dela, sentindo aquele perfume delicioso.
Ela virou em um corredor que dava acesso para uma claraboia atras da casa e parou encostando na parede da forma mais sexy que eu já vi.
Ficou me olhando com um olhar de garota interrompida, como se não tivesse mais para onde fugir, com meio sorrizo no rosto.
Ela usava uma blusinha regata bem larga e uma sainha jeans curtinha, deixando a mostra o colo dos seios e aquelas pernas roliças e lisinhas.
Náo rolou conversa, aproximei dela e fiquei olhando em seus olhos, ela retribuiu, cheguei mais perto, avancei 90% do caminho, e ela me beijou. Aquele beijo eu não vou esquecer, era doce como o perfume, ela beijava com tanta vontade que parecia que ia sugar todo o meu ar.
O beijo esquentou cada vez mais e mais, fomos nos beijando e andando pelo corredor que dava para a claraboia, nos segurando nas paredes e explorando nossos corpos com as quatro mão.
Entramos na primeira porta aberta do corredor, era o quarto do Calvo
Neste momento, nem me lembrei que o calvo morria de ciúmes da prima que estava agora deitada sobre mim, seminu na cama gigante do quarto do calvo.
Se ele imaginasse uma cena daquela certamente me mataria.
Mataria talvez não, mas com certeza, me expulsaria da casa dele e ainda acabaria com nossa amizade
Mas como dane-se tudo que não tiver dani, nem pensei, quando a Dani estava encima de mim abrindo meu zipper e fazendo tudo que nunca imaginei naquela noite.
A cama do Calvo que era maior que meu quarto, ficou pequena para nós dois por pelo menos 1 hora.
Ao final da história abrimos um pouco a porta para que o ar entrasse e tirasse aquele cheiro de sexo selvagem que estava no quarto, e ficamos sentados na cama, ainda seminús, conversando e brincado.
De repende a Dani solta um grito:__ Meu primo está vindo.
Ela viu a silhueta do calvo entrando no corredor pela porta entreaberta.
Peguei minhas roupas em um salto e joguei do outro lado da janela, enquanto pulava para a parte da claraboia podia escutar o Calvo procurando a prima, chamando pelos corredores Dani, Dani.
Me abaixei sob a janela do quarto e vesti minhas roupas rapidinho, calcei os tennis sem amarrar os cadarsos, coloquei a blusa amassada enquanto escutava a Dani dar a desculpa mais esfarrapada que já ví
__ Oi primo, eu ia tomar um banho no banheiro do seu quarto, prefiro aqui porque lá no banheiro social não dá neh, aquele seu amigo não para de me comer com os olhos, dá até medo. Disse ela enrolada em uma toalha falando de mim.
Voltei pela claraboia passando devagar pelo corredor enquanto os dois conversavam e entrei para a sala, onde o resto dos bebuns estavam todos fora de sí
Sentei no sofá como se nada tivesse acontecido.
Estavam falando do assunto preferido de todos, mulher.

Eu nem queria entrar mais no assunto, enchi meu copo e fiquei bebericando tranquilo pensando no que tinha acabado de fazer.

Não podia acredita que aquela beldade tinha feito tudo aquilo comigo, o cheiro dela ainda estava impregnado deliciosamente em meu corpo, o Calvo não podia nem imaginar isto, afinal, tenho certeza que ele é louco nessa prima, porque não justifica ele morrer de ciumes dela deste jeito.

Quando ví o Calvo saindo da porta do corredor e rumando a cozinha, pensei que estava tudo tranquilo, ele nem descofiou.
No meio do caminho, o calvo olhou pra mim, parou, e mudou a rota da cozinha para o meu lado.
Chegou perto de mim e disse: ___ Tulio, você pode vir comigo até alí de fora ? Precisamos conversar sério…

9 de junho de 2009 Posted by | Uncategorized | Deixe um comentário